Corredor Transbrasil vai fechar acessos da ponte ao Centro do Rio

GB News, 30/06/2019
Por Paulo Roberto Araújo

O número é expressivo. Cerca de 3,5 milhões de passageiros de ônibus que passam por mês pela Ponte Rio-Niterói, sem contar os usuários de veículos particulares, de carga e ambulâncias, serão penalizados com as obras que a Prefeitura do Rio está fazendo próximo à Rodoviária Novo Rio. O projeto do corredor Transbrasil prevê o fechamento do acesso à Avenida Francisco Bicalho para os veículos procedentes da Ponte Rio-Niterói. A passagem será bloqueada pela faixa exclusiva do corredor, que terminará na Rodoviária, onde os ônibus procedentes da Avenida Brasil farão o retorno, e não mais no Centro do Rio, como fora previsto no projeto original.

O problema foi levado ao secretário estadual de Transportes, Delmo Pinho, com pedido de ajuda, na sexta-feira (28). Além de dificultar a chegada dos ônibus e demais veículos ao Centro do Rio, há a previsão de engarrafamentos gigantescos na saída da Ponte Rio-Niterói, como já vem acontecendo atualmente por causa das obras e antes do bloqueio do acesso à Francisco Bicalho. Das 80 linhas de ônibus que passam pela ponte com destino ao Rio, 70% têm seu itinerário pela Francisco Bicalho para chegar ao Centro da capital pela Avenida Presidente Vargas.

O sinal de alerta sobre o problema foi ligado no início do ano, mas em reunião com a secretária municipal de Transportes do Rio, Virgínia Salerno Soares, no dia 2 de abril, ela garantiu aos vários segmentos de transportes de Niterói, São Gonçalo, Maricá e Itaboraí que o acesso à Francisco Bicalho não seria bloqueado. Na última sexta-feira, contudo, a secretaria municipal de Infraestrutura e Habitação informou, através de nota, que a Avenida Presidente Vargas poderá ser acessada pela Rua Sá Freire. Não haverá bloqueios para os veículos que passam pelo elevado que desemboca na Francisco Bicalho e para os que trafegam pelo túnel Marcelo Alencar.

Presidente executivo do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj), Márcio Barbosa confirmou que será inevitável o impacto negativo na vida de milhares de usuários da Ponte Rio-Niterói caso o bloqueio da Avenida Francisco Bicalho seja confirmado, como está no projeto da obra do corredor Transbrasil que chegou às mãos dos operadores de transportes na semana passada.

– A única informação que temos foi a passada pela secretária de Transportes no dia 4 de abril. Ela garantiu que não haveria problemas, mas o projeto da obra revela o contrário. E ninguém consegue entender como a Rua Sá Freire vai absorver uma quantidade tão grande de ônibus e demais veículos. Os usuários dos ônibus serão muito prejudicados se forem obrigados a desembarcarem a rodoviária e terem que embarcar em outro meio de transporte para chegar ao local de trabalho e vice-versa – advertiu Barbosa, que é especialista em transportes.

Procurado por usuários de ônibus, o deputado estadual Fernando Salema (PSL) disse que vai pedir informações à Prefeitura do Rio sobre o projeto e mobilizar a Comissão de Transportes da Assembléia Legislativa, presidida pelo deputado Dionísio Lins (PP), para que seja feita uma audiência pública sobre a questão.

– É um absurdo que a Prefeitura do Rio faça uma obra que vai impactar a ponte sem antes ouvir os segmentos que serão afetados por eventuais mudanças. Confirmado este bloqueio, milhares de pessoas, que já sofrem com engarrafamentos diários na ponte, serão sacrificadas – previu o parlamentar.

BRT afetará mobilidade na descida da Ponte Rio-Niterói

O Globo, 30/06/2019
Por Giovanni Mourão

Ônibus e carros que descem o elevado pelo Into não poderão mais acessar a Avenida Francisco Bicalho devido às obras do corredor TransBrasil. Ponto de ônibus em frente ao hospital será extinto.

NITERÓI — Veículos que descem a Ponte Rio-Niterói pela pista do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) não poderão mais usá-la para acessar a Avenida Francisco Bicalho: o BRT TransBrasil (Deodoro-Rodoviária), em construção, bloqueará o acesso à direita com suas canaletas de concreto. E o ponto de ônibus em frente à unidade médica será extinto. As informações foram confirmadas, por e-mail, pela prefeitura do Rio, que não especificou quando o acesso será fechado.

As medidas integram as obras para a implantação do novo corredor — cuja inauguração está prevista para dezembro — e afetarão 84 linhas de ônibus intermunicipais que fazem ponto no local e transportam cerca de 2,5 milhões de passageiros por mês, segundo o Sindicato das Empresas de Ônibus de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj) — a maioria vinda de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá.

Hoje, as obras ocorrem na pista do meio, sob o viaduto do Gasômetro , por onde passará o novo corredor. O BRT ocupará duas das três faixas de rolamento. A pista da esquerda, que vai até a Rodoviária Novo Rio , será a única livre para o trânsito de veículos, diz a Secretaria de Infraestrutura da capital.

Com o bloqueio, os motoristas que descem da Ponte terão duas alternativas para acessar a Francisco Bicalho: uma delas já conhecida, o viaduto do Gasômetro, cuja descida fica a mais de 500 metros da rodoviária; a outra é uma rampa que a prefeitura promete construir, em direção à avenida, a partir do único trecho que restou da Perimetral, em frente à rodoviária.

Mobilidade prejudicada

As mudanças a serem executadas pela prefeitura do Rio preocupam empresários de ônibus e a concessionária Ecoponte. Representantes de ambos se reuniram na semana passada e concluíram que as alterações vão atrapalhar a mobilidade dos usuários das linhas intermunicipais que atravessam a Ponte e fazem ponto em frente ao Into; e que a via segregada, ao bloquear a passagem com canaletas de concreto, vai piorar o trânsito.

Segundo o presidente executivo do Setrerj, Márcio Barbosa, além dos problemas citados, as medidas prejudicarão o tráfego entre o Caju e a Rodoviária, já complicado devido às obras naquele trecho do BRT TransBrasil.

— Além de ser usado por milhares de passageiros diariamente, o ponto do Into serve de integração para muitos usuários que atravessam (a rua) para o outro lado do hospital a fim de pegar suas conduções em direção à Baixada Fluminense. Hoje, esses passageiros também podem descer em frente à rodoviária, no ponto seguinte. Com a transformação da pista esquerda numa via expressa , esses pontos não existirão mais — diz o presidente do Setrerj.

Travessia de uma hora

Barbosa sugere ainda que a prefeitura instale um sinal no BRT, entre o Into e a rodoviária, retendo o fluxo do novo corredor e permitindo que veículos entrem à direita para acessar a Francisco Bicalho.

Há cerca de quatro meses, desde quando foram iniciadas as obras do BRT próximo ao Into, o tempo de travessia da Ponte em direção ao Rio, mesmo no contrafluxo, por volta das 16h, passou de 13 minutos para uma hora, segundo o Setrerj.

A Ecoponte esclarece que tem buscado formas de minimizar impactos no trânsito nos acessos ao Rio devido às obras. Diz ainda que reitera seu compromisso de implantar melhorias para a mobilidade no Grande Rio, cumprindo seu cronograma de obras (como a alça de acesso para a Linha Vermelha ) e discutindo soluções com o poder público.

Compliance: Setrerj fecha parceria com a Alliance for Integrity 

A Alliance for Integrity é uma iniciativa global, fomentada pelo Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) e implementada pela agência de cooperação Alemã GIZ, com operação atualmente no Brasil, Gana, Índia, Indonésia e suas respectivas regiões, promovendo atividades com foco no fortalecimento da integridade no ambiente de negócios, oferecendo conhecimento e suporte para ampliar o conhecimento e capacidades de compliance. A Alliance for Integrity acredita que uma das maneiras mais efetivas para luta e prevenção à corrupção é por ação coletiva e por isso envolve todas as partes interessadas, setor público, privado e sociedade civil em sua constituição.

A oferta da iniciativa é a aprendizagem entre os pares, no nível regional e global; o diálogo público-privado e a capacitação de prevenção à corrupção DEPE – De Empresas Para Empresas, pois acredita que assim, poderá ser possível proporcionar um ambiente de negócios mais justo, íntegro e sustentável.

Compliance no SETRERJ

O Setrerj, Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, desde 15 de maio está trabalhando em um projeto de Integridade e Conformidade, buscando estar em Compliance, por exigência do novo Conselho, eleito em abril deste ano.

Compliance significa conformidade. Uma organização que está “em Compliance” é aquela que anda conforme as normas, que cumpre rigorosamente legislação, normas e regulamentos internos e externos, além de ter uma postura ética. É ser uma organização aberta, transparente, justamente porque não tem nada a esconder. Para isso são necessários alguns passos, entre eles a construção de um Código de Ética e Conduta.

O presidente executivo do Setrerj, Marcio Coelho Barbosa, montou um grupo de trabalho (GT) com as principais lideranças do Sindicato, que se reúne semanalmente para atender a incumbência. O grupo é formado pelos líderes das áreas financeira, de tecnologia, de mobilidade, de gratuidade, ambiental e de consórcios, junto com a presidência executiva do sindicato.

“Essa fase inicial
tem como proposta
que o grupo adquira
conhecimento e
ouça as experiências.”

Marcio Barbosa, presidente executivo do Setrerj

 

Na primeira etapa, o GT está se aprofundando no tema, participando de treinamentos e fazendo benchmarking. O grupo já visitou os profissionais responsáveis pelo Compliance na Fetranspor (Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro), que começou a construir seu projeto há cerca de um ano; no Rio Ônibus (Sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro), que também está com seu projeto de conformidade em desenvolvimento; assim como a Viação Teresópolis e a Viação 1001, que trabalham em seus Programas de Compliance há dois anos e meio. Todos os citados foram muito receptivos e passaram importantes orientações para o grupo do Setrerj.

O Grupo de Trabalho participou ainda de seminários presenciais na Fetranspor e na Associação Comercial do Rio de Janeiro, além de fazer um treinamento online sobre o assunto.

O Setrerj será o primeiro sindicato associado à Fetranspor a trabalhar Compliance, depois do Rio Ônibus.

Segundo Marcio Coelho Barbosa, essa fase inicial tem como proposta que o grupo adquira conhecimento e ouça as experiências. A próxima fase será de compartilhamento com os demais funcionários do Sindicato. A ideia é que, após o projeto estar pronto e implementado, o Setrerj sirva de exemplo e mostre o caminho a ser percorrido também pelas empresas associadas.

PM reforça policiamento após aumento de violência em São Gonçalo

Balanço Geral RJ – Rede Record, 12/06/2019

A Polícia Militar reforçou as rondas após o aumento de assaltos e roubos em São Gonçalo, região Metropolitana do Rio de Janeiro. Os moradores reclamam da falta de segurança nos transportes públicos.

De acordo com o presidente executivo da Setrerj (Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro), Márcio Barbosa, houve uma migração de assaltos de Niterói para São Gonçalo.

De acordo com ISP, nos primeiros quatro meses de 2019, seis mil casos assaltos a ônibus foram registrados

Balanço Geral RJ (RecordTV)

12 de junho de 2019

Os dados do ISP mostraram uma redução nos índices de violência em várias categorias, mas, de acordo com o registro, o dado referente aos roubos de ônibus ainda assustam. Bandidos migraram de Niterói para São Gonçalo e aterrorizam os moradores e passageiros. O programa mostrou diversas ações de criminosos nos coletivos na região.

Nos quatro primeiros meses deste ano, foram aproximadamente seis mil casos registrados. O município de São Gonçalo lidera esse ranking. Se comparado com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de quase 25% desse tipo de crime.

O presidente do SETRERJ disse que Niterói reduziu o número de assaltos e que as quadrilhas e gangues se locomovem à medida em que são pressionadas pelas autoridades policiais.

ACRJ realiza III Seminário de Governança e Compliance

Para um auditório completamente lotado, a Associação Comercial do Rio de Janeiro realizou dia 7 de junho, o III Seminário Nacional de Governança e Compliance, que debateu a cultura da integridade nas pequenas e médias empresas brasileiras. O 2º Vice-Presidente da ACRJ, Hélio Ferraz, representou a Presidente Angela Costa, na abertura: “Hoje, estamos aqui para tratar de temas que consideramos centrais à afirmação de uma sociedade baseada na livre iniciativa. Portanto, na minha opinião, esse é o evento mais importante que ocorre na Casa de Mauá”.

O Benemérito e Presidente do Conselho Empresarial de Governança e Compliance da ACRJ, Humberto Mota Filho, ressaltou o valor do evento e das práticas de Governança e Compliance nas pequenas e médias empresas. “Esse seminário nasceu da constatação da necessidade de informar e apoiar os pequenos e médios empresários no fomento da cultura da integridade. As grandes corporações já exigem programas de integridade de seus fornecedores e em breve eles serão uma questão de sobrevivência para o negócio”, afirmou.

Ele apontou que 36% das micro e pequenas empresas brasileiras já vendem para grandes corporações, de acordo com pesquisa do Sebrae. O estudo também relata que 24% das médias e pequenas empresas já vendem para a União, estados e municípios. Há 35% que ainda não negociam, mas desejam começar a fazê-lo. Segundo ele, os donos dos pequenos negócios têm percebido que a adoção de códigos de ética e programas de integridade estão se tornando pré-condição para conquista de mercados. Humberto apontou ainda que 80% dos empreendedores gostariam de ter uma empresa reconhecida por contar com programa de integridade, porém que 70% declaram não possuir iniciativas nesta direção.

Advogada do Instituto Gênesis Puc-Rio – incubadora de startups da PUC – Priscilla de Paula Ricci lembrou as discussões entre o instituto e o CE de Governança e Compliance com o objetivo de estudar a melhor forma de despertar o interesse dos empreendedores na adoção de práticas de compliance no dia a dia das startups. “Tem sido um desafio. Temos que demonstrar que a adoção de um programa de integridade é compatível com o modelo de negócios de startups, sem engessar o desenvolvimento das atividades”, afirmou, defendendo ainda a necessidade de proteger o empreendimento com o uso dessas ferramentas.

O Coordenador-Geral do Capítulo Rio do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), João Laudo de Camargo, explicou a importância do tema para o IBGC. “Temos o desafio, aqui no Rio de Janeiro, de alcançar essas empresas, de encontrar maneiras de interagir com elas”, disse. Nesse contexto, ele apresentou a revista produzida pelo IBGC, chamada Governança em Empresas Familiares: Evidências Brasileiras, que apresenta um levantamento sobre o estado atual da governança em empresas familiares brasileiras. A revista foi lançada no dia 4 de junho.

A Mesa de Honra do evento contou ainda com a prestigiosa presença do Presidente do Conselho Superior da ACRJ, Humberto Eustáquio Cesar Mota, e do Presidente da SNA e Diretor-Superintendente do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro (Sebrae-Rio), Antônio Alvarenga Neto, que falou brevemente aos presentes.

Em seguida, a Professora Lúcia Frota Pestana de Aguiar Silva, representando o Diretor-Geral da Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ), o Desembargador André Gustavo Corrêa de Andrade, assinou o termo de acordo de cooperação técnica e acadêmica entre a ACRJ e a EMERJ.

  • 1º painel: Como traduzir os programas de compliance para a realidade das pequenas e médias empresas brasileiras?
  • 2º painel: Quais os principais impactos positivos da governança e do compliance nas pequenas e médias empresas?

O evento teve apoio do IBGC, Columbia Global Center, OAB-RJ, Instituto Compliance Rio – IC Rio, Centro de Estudos e Pesquisas sobre a Democracia (CEBRAD), Escola de Negócios da Puc-Rio, Instituto Gênesis PUC-Rio, Firjan, Sebrae, Rio Convention and Visitors Bureau e Riosoft.

Acesse aqui a matéria completa, apresentações e fotos.

Fonte: ACRJ Notícias

Novos ônibus da Galo Branco tem aprovação dos usuários

Em Maio, novos refrigerados da Galo Branco ingressaram na linha

No início de Maio a linha intermunicipal 531M entre o bairro gonçalense de Jardim Alcântara e o centro de Niterói ganhou ainda mais conforto com a nova frota adquirida pela viação Galo Branco. A grande novidade está por conta do ar condicionado dos veículos, que são espaçosos e tem as suas 41 poltronas acolchoadas revestidas por tecido courvin. Parte dos assentos em amarelo sinalizam a preferência do uso aos portadores de passes especiais, gestantes, obesos e pessoas com crianças de colo.

Os urbanos também são inclusivos, obedecem à toda sinalização dos protocolos nacionais e internacionais de acessibilidade e tem elevador na porta central que possibilita o ingresso de passageiro com mobilidade reduzida. No salão ele tem área reservada para acomodação de sua cadeira de rodas ou cão-guia acompanhante.

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