Rio Ita lança atendimento por Whatsapp

Clientes da empresa poderão fazer elogios, sugestões e reclamações pelo aplicativo

São Gonçalo, 18 de fevereiro de 2021 – A Rio Ita, empresa de ônibus que opera em São Gonçalo, Niterói, Itaboraí e mais seis municípios da Região Metropolitana, lançou um novo Serviço de Atendimento ao Cliente através do Whatsapp, aplicativo de mensagens mais popular do mundo. Agora, pelo número 2702-4373, os passageiros que utilizam os ônibus da empresa podem pedir informações e também fazer solicitações, elogios, sugestões e reclamações.

O objetivo da empresa com o uso da ferramenta é dar comodidade e agilidade a comunicação: “Uma pesquisa recente apontou que o aplicativo é um dos mais instalados em smartphones no Brasil. Então, queremos facilitar o diálogo com o nosso cliente e com a população da região onde operamos, através da ferramenta que é usada por mais de 120 milhões de brasileiros”, afirma Sylvia Dias Medina, gerente de Controladoria da Rio Ita, destacando que o atendimento será automatizado e os dados serão tratados de forma confidencial e segura, seguindo a legislação.

O uso do Whatsapp no relacionamento com os clientes é mais um passo da Rio Ita para sua inserção na era digital. Em seu site (www.rioita.com.br), a empresa também disponibiliza um canal de atendimento virtual semelhante ao do Whatsapp e a possibilidade de consulta aos itinerários das linhas e o preço das passagens. Além disso, o aplicativo Cittamobi informa em tempo real a localização dos ônibus e o tempo de chegada dos coletivos aos pontos, facilitando o deslocamento dos passageiros para embarque.

Sobre a Rio Ita

Com 67 anos de atuação, a Rio Ita é uma das mais importantes operadoras do transporte intermunicipal de passageiros por ônibus da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro, atendendo milhares de clientes nos seus deslocamentos diários entre as cidades de São Gonçalo, Niterói, Rio de Janeiro, Itaboraí, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito e Tanguá, chegando até a Região dos Lagos, nos municípios de Saquarema e Araruama.

A empresa conta com mais de 400 ônibus para atender 49 linhas e 1.770 colaboradores comprometidos em melhorar continuamente os serviços, com base nas melhores práticas de gestão e seguindo os valores éticos e corporativos da organização.

Crise no transporte público do Rio alerta para demissões em massa

Por Cicero Borges, Plantão Enfoco – Site de Notícias

Setor foi um dos mais afetados na pandemia. Foto: Vitor Soares

Precisando se readaptar para seguir operando na pandemia, o setor de transporte público sofreu um impacto de queda financeira, até o último mês de maio, de aproximadamente R$ 22 milhões.

É o que aponta relatório do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio (Setrerj). A queda, para o ano de 2020, pode ser ainda maior, beirando a cifra de R$ 1,6 bilhão.

O órgão é responsável pela frotas dos ônibus das cidades de Niterói, São Gonçalo, Maricá, Itaboraí e Tanguá e transporta cerca de 36 milhões de pessoas por mês com uma frota de aproximadamente 3.500 ônibus.

Segundo a Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio (Fetranspor) o setor de ônibus perdeu R$ 1,7 bilhão em receita , representando um prejuízo de R$ 713 milhões, no período de março a junho de 2020, comparado a 2019.

Para Márcio Coelho Barbosa, presidente do Setrerj, não há expectativa de recuperação para o setor em pouco tempo e que mesmo com o fim do isolamento social e flexibilizações em diversos segmentos, não houve demanda suficiente para que os cofres das empresas voltassem a ficar no azul.

“O setor de transporte público está passando por uma situação financeira extremamente difícil. Com a pandemia do coronavírus, a soma do prejuízo das empresas de ônibus, que compõem a região do Setrerj, até maio passado, foi de aproximadamente R$ 22 milhões, somente no sistema municipal, que, no período, teve uma redução de demanda de 70%. Mesmo com o final do isolamento social, a situação não vai se normalizar a curto prazo. As empresas de ônibus vêm alertando para essa situação desde o início da pandemia. Ainda assim, não houve nenhum apoio”, reclama.

Segundo o especialista em transportes e trânsito, Rodolfo Rizzotto, uma explicação para a queda da receita e a falta de investimentos nos ônibus e a estimulação de alternativas de mobilidade, como transportes de aplicativos.

“Esse prejuízo está ligado ao estímulo do transporte público alternativo, principalmente na pandemia, semelhante ao Uber, e isso tem consequências graves. O passageiro precisa se conscientizar também, não é só a autoridade. Então, nesse sentido, concordo com a posição das empresas de ônibus. Isso [o estímulo] pode causar consequências, naturalmente, dificultando ainda mais a situação”, disse.

Demissões

O setor de transportes vem convivendo desde o início da pandemia com diferentes problemas. O resultado de toda essa somatória de reveses, são demissões, ônibus sucateados e infraestrutura precária. Segundo o órgão, não há um quantitativo a respeito das demissões dos profissionais no sindicato. De acordo com o órgão, as empresas de ônibus não repassam o número de profissionais que deixaram o posto.

Manifestação

Rodoviários da cidade do Rio planejam uma manifestação, a partir das 7h desta segunda-feira (1º), em frente à prefeitura. Os trabalhadores querem melhores condições de trabalho e aumento salarial, que segundo a categoria, não acontece há três anos.

De acordo com alguns trabalhadores, a ideia é chamar a atenção para os profissionais do setor na cidade. O ato, garantem os profissionais, pretende ser pacífico e toda a categoria foi convocada. Não há o indicativo de greve, por enquanto, e o objetivo é que os trabalhadores se revezem sem seus turnos para comparecer ao ato.

“A ideia é ser um ato pacífico. A princípio é só uma manifestação, não é uma paralisação. Queremos mostrar ao morador da cidade que amamos nossa cidade, amamos nossa profissão, mas queremos respeito, valorização. Perdemos amigos [para a Covid-19], mas a cidade continuou funcionando em meio à pandemia. Pedimos que não tirem o que já temos, que já é muito pouco”, relatou um rodoviário.