Mês: novembro 2019

Cidade do México, México

Por Brenda Mireles Juárez

Nos dias 4 e 5 de setembro, dois treinamentos foram organizados pela Alliance for Integrity na Cidade do México. No primeiro dia, 30 especialistas em compliance dos setores privado e público, sociedade civil e organizações internacionais participaram em um workshop Train-the-Trainers, com o principal objetivo de obter ferramentas para compartilhar seu conhecimento, especialmente com Pequenas e Médias Empresas (PMEs). Os/as especialistas vieram de Monterrey, Sonora e Chihuahua da região norte, e de Nayarit e Jalisco do oeste do México.

Durante o workshop, os/as oficiais de Compliance de vários setores produtivos p.ex farmacêutico, construção e eletrônico receberam ferramentas valiosas e informações relacionadas à implementação efetiva de sistemas anticorrupção em PMEs. O grupo teve discussões entusiasmadas de suas percepções e experiências quanto às necessidades de anticorrupção em suas regiões ou setores de trabalho. Posteriormente, desenvolveram estratégias para assegurar a implementação do treinamento de prevenção à corrupção DEPE em outras regiões do México.

A fim de equipar os/as especialistas em compliance com ferramentas adicionais e dicas de comunicação para realizar um treinamento de prevenção à corrupção, eles e elas participaram- como parte de sua formação- em um treinamento DEPE no dia seguinte. É importante para os treinadores e treinadoras obter as ferramentas necessárias para gerenciar situações específicas e diferentes configurações de grupo.

A Alliance for Integrity promove um meio inclusivo de engajamento e, portanto, identificou as mulheres empreendedoras como um público-alvo que é com frequência afetado pela corrupção de modo diferente do que seus colegas homens. O público deste DEPE consistiu de cerca de 20 mulheres representantes de PMEs. As participantes compartilharam suas experiências na área de anticorrupção e compartilharam experiências sobre os desafios enfrentados por elas em seu cotidiano de trabalho. O propósito do formato deste DEPE é criar as capacidades e empoderar as mulheres para enfrentar questões de corrupções por meio de soluções práticas para a integridade empresarial.

Os/as participantes do Train-the-Trainers consideraram esta iniciativa uma forma inclusiva de prover às PMEs as capacidades para estarem melhor preparadas para resolver situações específicas de corrupção. Os treinadores e treinadoras reafirmaram sua motivação para realizar os treinamentos DEPEs em suas regiões e fortalecer o impacto da Alliance for Integrity no México.

O Train-the-Trainers foi desempenhado por Ariadne Krehovski de Souza, Focal Point da Alliance for Integrity para Argentina, Paraguai e Uruguai, e por Marco Pérez, Network Manager da Alliance for Integrity para México e Colômbia. O DEPE para mulheres empreendedoras foi realizado por Ana Karen Tirado, Coordenadora de Responsabilidade Empresarial da Organização Não-Governamental Persé-Fechac de Ciudad Juárez, Mariana Suárez, Especialista em Compliance da Siemens México, e Carlos Martín, Compliance Officer da AXA Seguros no México.

Eschborn, Alemanha

Por Susanne Friedrich e Bega Tesch

Em 27 de setembro de 2019, a conferência anual da Rede Alemã de Ética Empresarial (DNWE) e o Quarto Debate Global da Câmara de Comércio Internacional (ICC Alemanha) aconteceram na GIZ Eschborn em cooperação com o projeto global Alliance for Integrity. Sob o título “Repensar a responsabilidade corporativa – o que realmente importa em compliance e sustentabilidade”, cerca de 150 representantes de empresas, comunidade científica, setor público e sociedade civil discutiram estratégias de negócios sustentáveis, compliance e inovações digitais na cadeia de fornecedores.

O Dr. Heinz-Michael Hauser, Diretor da Unidade de Compliance e Integridade da GIZ, deu as boas-vindas aos participantes e enfatizou a relevância do tema do evento devido ao aumento das exigências de conformidade para as empresas. “Para garantir a viabilidade futura das empresas, a sustentabilidade deve se tornar uma vantagem competitiva. Ele destacou a participação da GIZ no Plano de Ação Nacional para Implementação dos Princípios das Nações Unidas para as Empresas e os Direitos Humanos (NAP, na sigla em alemão) Plano Nacional de Ação e Direitos Humanos do Governo Federal (Nationaler Aktionsplan Wirtschaft und Menschenrechte, NAP) e mencionou o trabalho da Alliance for Integrity, que fortalece a transparência e a integridade nos negócios através de uma parceria multi-stakeholder.

O Dr. Oliver Meinecke, vice-chefe do Departamento de Cooperação Econômica e Política Econômica Sustentável do Ministério Federal de Cooperação Econômica e Desenvolvimento (BMZ), enfatizou que a criação de condições de trabalho decentes é o desafio central do século XXI. O NAP é um quadro jurídico necessário para responsabilizar as empresas e torná-las juridicamente responsáveis pela sua cadeia de valor global. Como exemplo da implementação concreta do NAP, Meinecke citou o rótulo têxtil recentemente introduzido pelo BMZ, “Grüner Knopf” (botão verde).
Muitos representantes da comunidade empresarial, por exemplo, da Daimler, Bosch, Siemens e Bilfinger, participaram ativamente nos painéis de discussão e workshops subsequentes. Eles saudaram requisitos legais claros, e apontaram que estes devem levar em conta os diferentes modelos de negócios e cadeias de fornecedores.

Os participantes concordaram que a sustentabilidade deve ser uma preocupação central de todos os atores sociais, incluindo o setor privado. Uma cultura de integridade e transparência nas cadeias de fornecimento, incorporando a utilização de tecnologias digitais, traz uma contribuição importante neste contexto. No entanto, não se chegou a um consenso sobre as questões relativas aos limites da responsabilidade empresarial e ao prazo em que as empresas devem assumir a sua parte.

SBT Rio (SBT)

Empresas do Setrerj se adaptam para amparar rodoviários e atender passageiros

Reportagem exclusiva denunciou que 24 linhas têm o itinerário alterado por criminosos entre Niterói e São Gonçalo, que muda de acordo com as barricadas instaladas por traficantes. Um rodoviário conta que já foi assaltado duas vezes em menos de uma semana:

“Parei no ponto e subiu um rapaz que pagou a passagem, normal. Ele assaltou os passageiros e veio até a mim com a arma, falou que ia dar um tiro nas minhas costas, para eu dar o dinheiro. A gente fica sem saber o que fazer. Na segunda vez um casal deu o sinal, o rapaz subiu com a mochila nas costas, veio com uma faca na direção do meu peito e falou ‘perdeu, me dá o dinheiro, telefone, o que você tiver”.

Segundo ele, os bandidos são violentos, gritam e apontam as armas. Imagens das câmeras de segurança de um ônibus mostram a ousadia dos criminosos: um de capuz e outro de boné. Eles assaltam o motorista e fogem. Em outro assalto, um homem de boné paga passagem e faz a limpa nos passageiros. O motorista avisa as pessoas que entrariam no ônibus e elas deixam de subir. Até o motorista foi assaltado.

De acordo com o repórter Jackson Silva, os bandidos entram nos ônibus, pagam a passagem e partem para cima dos passageiros. As vítimas são assaltadas e 40 mil pessoas são prejudicadas, já que as empresas de ônibus precisam mudar os trajetos.

“Tomamos essa iniciativa em função de barricadas, de conflito armado entre comunidades e as autoridades, pelas condições das vias. As empresas são obrigadas, não têm outra alternativa senão mudar os itinerários para continuar atendendo aos passageiros da melhor forma”, explicou Márcio Barbosa, presidente do Setrerj.

Por causa dos constantes assaltos, alguns motoristas tiveram que fazer tratamentos psicológicos: “As empresas foram obrigadas a se adaptar a essa realidade, estruturar internamente na área de Recursos Humanos um arsenal de pessoas habilitadas de forma a atender os rodoviários que se veem nessas condições”, lamentou Barbosa.

“A gente informa o local do delito, as características do meliante, se foi na ida ou na volta, o que se passa, de forma a facilitar a operação das empresas, dar condições para que a polícia possa trabalhar”, concluiu o dirigente.

Baixe já o app Vá de Mauá. É só definir o local em que você está e escolher para onde deseja ir. Pronto. Você já vai receber informações em tempo real sobre os ônibus da Mauá, ABC, Icaraí e Alcântara. É simples. É fácil!

Os postos de coleta estarão recebendo brinquedos ou livros infanto-juvenis para crianças que estudam e fazem tratamento na Associação Pestalozzi de Niterói.

Sua doação será um presente inesquecível para elas.

Passe em uma sala Setrerj até 20 de dezembro e participe dessa campanha.

Os endereços são:

NITERÓI
Terminal Rod. Pres. João Goulart
Av. Visconde de Rio Branco, s/n° – Centro

ITABORAÍ
Rua Raimundo de Farias, 193 – Centro

SÃO GONÇALO
Rua Doutor Alfredo Baker, 605 – Alcântara
(Galeria do Atacadista Assaí)

MARICÁ
Av. Roberto Silveira, 152 – lj B – Centro

No dia 04 de outubro, o Setrerj recebeu a visita da responsável pelo Compliance na Fetranspor, Valeska Barros, que veio divulgar e reforçar a importância do programa de Compliance para as empresas associadas ao Sindicato. Cerca de 20 pessoas, entre participantes do Grupo de Trabalho do Programa de Integridade e Conformidadedo Setrerj e representantes das empresas associadas, participaram do encontro, que contou ainda com a presença de Thiago Pedrozo, da equipe da Fetranspor.

Nesta mesma oportunidade, o novo integrante do Grupo de Trabalho do Setrerj, Anderson Correa, foi apresentado à equipe. Anderson terá um papel fundamental para a evolução do Programa de Integridade do sindicato, atuando no direcionamento dos novos processos, auxiliando a equipe ao longo da implantação e trazendo todo seu conhecimento para agregar neste novo desafio do Setrerj. O Setrerj, Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, está trabalhando desde maio em um Programa de Integridade e Conformidade (PIC), buscando estar em Compliance. O Setrerj é o primeiro sindicato associado à Fetranspor a trabalhar Compliance, depois do Rio Ônibus.